segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Volkswagen Logus
O Volkswagen Logus, foi lançado no ano de 1993, oriundo da Autolatina (joint-venture entre Volkswagen e Ford). Ele utilizava a mesma base mecânica do Escort, porém diferentemente do que havia ocorrido com Apollo e Verona, sua carroceria possuía desenho novo, que não remetia ao Escort.
Seu desenho teve início na Itália, nos estúdios da Ghia Design, e foi finalizado pelo brasileiro Luiz Alberto Veiga, que mais tarde desenhou o Fox.
Possuindo apenas duas portas, o Logus tinha um ar de esportividade. Seu coeficiente aerodinâmico de 0,32, era um dos baixos da época, o que mostra a eficiência da sua aerodinâmica.
Inicialmente foi oferecido ao público em três versões: CL, GL e GLS. A primeira era básica, a famosa "pé-de-boi", tinha poucos equipamentos de série e podia ser equipada com o motor AE-1600 da Ford ou com o até hoje venerado AP-1800 da própria Volkswagen, ambos carburados. A versão GL, oferecia alguns equipamentos de série a mais que a CL, como vidros verdes e rádio, e era equipada com motor AP-1800. A GLS top de linha, contava com mais itens de série como: vidros, travas e espelhos com acionamento elétrico, um até então inédito rádio toca-fitas com amplificador e equalizador, que equipava também a versão XR3 do Escort, faróis de neblina, espelho no pára-sol com luz e volante com altura regulável entre outros. Também era equipada com o motor AP-1800.
A inovação do modelo equipados com motor 1.8 a gasolina estava no inédito "carburador eletrônico", onde o afogador funcionava automaticamente e a rotação da marcha lenta era mantida sempre estável. A borboleta de aceleração e a válvula eletromagnética de marcha lenta eram controladas por um microprocessador, assegurando a confiabilidade do sistema. O seu câmbio era acionado por cabos (um cabo para seleção, outro para o engate), ao invés do tradicional varão, sendo semelhante ao do Golf alemão. Esse câmbio era conhecido por MQ.
No ano de 1994, a versão GLS passava a vir com o motor AP-2000. Todas as versões tiveram seu diferencial encurtado em 14% o que melhorou o desempenho. A versão CL, abandonava o motor AE-1600 e passava a usar o AP-1600.
No ano de 1995, a linha Logus era presenteada com injeção eletrônica. A versão GLSi equipada com injeção multiponto, alcançou 194 km/h em testes e passou a ser o Volkswagen mais rápido produzido no Brasil. Neste mesmo ano era lançada a Wolfsburg Edition, uma nova versão do Logus, que homenageava a cidade que abriga a matriz da Volkswagen na Alemanha. Essa nova versão possuía interior todo em veludo, rodas de liga leve 14", faróis estendidos do Pointer, porém perdia o CD Player com equalizador digital. Rodando com gasolina, sua potência era de 120 cavalos. Com álcool a potência subia para 123.
Em 1996, com o fim da Autolatina, manter o Logus em linha não se tornou interessante para a Volkswagen, em virtude que ele era feito na fábrica da Ford. Neste ano as versões CL, GL e GLSi, somem, passando a se chamar 1.6i e 1.8i, com maior gama de opções. A Wolfsburg Edition continuou em linha.
No ano de 1997, cerca de 1.000 carros foram produzidos, com peças que sobraram do ano anterior. Neste ano o Logus sai de linha. Para não ficar com uma lacuna em sua linha de veículos, a Volkswagen passa a trazer o Polo Classic da Argentina, sendo este o sucessor do Logus.
![](http://www.blogger.com/img/icon_logo32.gif)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bela materia! Tenho um desses!
ResponderExcluirObrigado! O Logus realmente foi um carro muito bom, marcou época! Abraço
Excluir