Em março do ano de 1971, a Volkswagen do Brasil, apresentava na Feira da Indústria Alemã, dois modelos esportivos inéditos. Eles só foram lançados de forma oficial no na metade do ano seguintes com os nomes de SP1 e SP2, com motores 1600 e 1700, respectivamente.
O SP2, que sempre foi a versão preferida, causou frisson em sua chegada. Pessoas se aglomeravam nos concessionários Volkswagen, para conhecer a novidade. Pelo preço de um SP2 podia compra dois Fuscas 1300, porém mesmo assim o SP2 era mais barato que o Puma GTE que era o esportivo sensação da época.
Oficialmente o nome SP é uma homenagem a São Paulo, que é o estado aonde eles foram projetados. Porém outros, afirmam que o nome SP, são as inicias de Sport Prototype.
Seu acabamento rompia de forma radical, com a tradicional simplicidade dos Volkswagens. Ele possuía bancos anatômicos revestidos de couro e cintos de segurança de três pontos. O painel e o console formavam uma peça única, repleto de instrumentos: velocímetro com hodômetro parcial, conta-giros, marcador de temperatura do óleo, amperímetro e relógio.
Na parte mecânica ele possuía o motor 1700, deixava a desejar quando o assunto era desempenho. Sua velocidade máxima não passava dos 153 km/h. Equipado com pneus radiais e freio a disco na dianteira, isso lhe garantia boa estabilidade e nenhum susto na hora das frenagens.
A boa posição de dirigir, meio deitada, cria um clima de cockpit dentro do carro. A baixa altura do carro (116 centímetros) exige contorcionismo na hora de entrar no carro.
Devido ao baixo desempenho do motor 1700, a Volkswagen do Brasil cogitou uma adaptação do motor do Passat Ts (MD-270) refrigerado a água, no SP2. Porém a idéia não vingou. A Dacon, concessionário Volkwagen de São Paulo, e representante da Porsche no Brasil encampou esta idéia. Ela manteve o motor na traseira, mudou o sistema de entradas de ar, câmbio e fez algumas alterações estéticas. Com essa nova configuração o carro chegaria aos 180 km/h.
Porém devido ao baixo número de vendas, em dezembro de 1975, depois de 10.025 unidades produzidas, a Volkswagen encerra a produção do SP2. O SP3 Dacon acabou não passando de um protótipo. Entretanto, quem já tivesse um SP2 poderia fazer a transformação desde que tivesse 100.000 cruzeiros (20% a mais que um Puma GTE zero km) disponíveis.
Amado por colecionadores de Volkswagen do mundo inteiro o SP2 foi um carro que entrou para a história da indústria nacional!
Nenhum comentário:
Postar um comentário