Lançado no ano de 1982, o Mercedes Benz 190 veio para ocupar uma lacuna existente nos carros produzidos pela Mercedes: os carros médios.
Sua aparência lembrava os modelos maiores da marca como o Classe S. Ele rompia com a sobriedade habitual da empresa, tendo em seu desenho o porta-malas mais alto que o capô.
Seu acabamento mesclava simplicidade com elegância: os bancos tinham laterais revestidas de vinil, os vidros tinham comando manual de série, porém mesmo assim dava pra perceber que aquele era um Mercedes-Benz nato.
No início contava com duas versões: a 190 básica, de motor 2.0 carburado e 90 cv e 190 E, versão mais completa que utilizava injeção eletrônica (Einspritzung, em alemão), no mesmo motor 2.0, porém agora rendendo 122 cv. A suspensão traseira possuía um sistema multibraços, que utilizava cinco braços de cada lado, melhorando o posicionamento das rodas mesmo em situações críticas.
No quesito segurança, ele contava com opção de freios ABS, air-bag para o motorista e pretensionador de ambos os cintos dianteiros.
Em 1988, após completar 1 milhão de unidades fabricadas, a Mercedes apresentava a segunda geração do 190. Foram feitas diversas evoluções, porém que não mudaram quase em nada seu desenho.
Durante seus nove anos em produção, houve a opção de diversas versões e motores: 2.0 carburado e injetado (como falado acima), 2.3 16 válvulas preparado pela Cosworth, 2.5, 6 cilindros em linha com 2.6 litros, turbo diesel e o temido 2.5 16 válvulas, que equipava a versão esportiva da linha, o Evolution.
No ano de 1993, após 1 milhão e 800 mil unidades produzidas, a Mercedes-Benz encerra sua produção, abrindo caminho para o Classe C.
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